quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

O QUE EU TINHA

Eu tinha brandos sonhos esculpidos
Por entre Arco-íris surreais
Meus véus de sedas d'alva eram tecídos
Com laços de alegrias eternais.

Eu tinha doces lábios envolvidos
Em beijos de caricias sem iguais,
Fui dona de prazeres já vividos
Que foi possivel ter entre os mortais.

Eu tinha toda a paz, toda a brancura
Das nuvens que ao céu levam pleno  encanto...
Mas... ah! veja a tolice que hoje eu fiz;

Perderam-se meus bens na vil loucura
De pronunciar-te o Adeus... hoje sou pranto...
Só tenho a solidão de uma infeliz!



Claudia Dimer

CONFESSO

Confesso que já não te amo mais;   
Confesso que não quero mais te ver
Confesso que não quero te querer   
Confesso que não vou te ver jamais   

Confesso que não somos mais iguais 
Confesso que sem tí não vou sofrer  
Confesso que consígo te esquecer    
Confesso confissões que são reais    

Confesso que não gosto do teu beijos
Confesso que não tocas meu desejos       
Que ao fazermos amor nada sentí... 

Confesso; nossos rumos são inversos
Confesso enfim que em todos estes versos
Tão descaradamente eu só mentí!!   



Claudia Dimer