O amor é como a luz
Amor - fulgente luz, sonhar radiante!
Meu ser eternamente a iluminar...
Um mágico farol sempre a ofuscar,
Que já não vejo nada mais adiante
Tenho todo esse brilho em meu andar,
Em meu viver, em meu sentir constante,
Mas se vivo sozinha à todo instante,
O que é esse alvo ardor a me clarear?
É o sorriso de um anjo, comovido,
Ou o abraço de Deus, imerecido?
Por que esta luz norteia meu caminho?...
Situações - difícil compreendê - las;
A Lua acompanhada das estrelas,
O Sol, que tem mais luz, está sozinho!
Claudia Dimer
sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
domingo, 9 de dezembro de 2012
Nocte Silenti
Ouve o silêncio, amor, a noite desce;
A noite desce silenciosamente...
Surge a lua calada docemente,
Tranquila a bela Sirius resplandece.
Vazia a rua, plácida emudece,
O vento cessa o seu cantar dolente,
Aquieta-se o labor amarescente
E todo som no ar desaparece.
Somente eu, desvairada, falo e grito
Quebrando essa quietude do infinito,
A perguntar por ti, por mim, por nós...
Como a noite que a terra silencia,
Nesse momento, amor, eu só queria
Teu beijo a silenciar a minha voz!
Claudia Dimer
Ouve o silêncio, amor, a noite desce;
A noite desce silenciosamente...
Surge a lua calada docemente,
Tranquila a bela Sirius resplandece.
Vazia a rua, plácida emudece,
O vento cessa o seu cantar dolente,
Aquieta-se o labor amarescente
E todo som no ar desaparece.
Somente eu, desvairada, falo e grito
Quebrando essa quietude do infinito,
A perguntar por ti, por mim, por nós...
Como a noite que a terra silencia,
Nesse momento, amor, eu só queria
Teu beijo a silenciar a minha voz!
Claudia Dimer
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
Geme a terra afligida em suas chagas;
Soluça o mar na morte de seus peixes,
Tomba a vida como um trigal aos feixes,
Para ferir o verde as mãos são pagas!
Ó Natureza, o mundo, em pranto alagas!
Não há ouvido algum ao qual te queixes...
Das gentes os descasos, os desleixes,
Te sangra o níveo ventre, são adagas!
Os rios quase mortos poluídos;
Valorosos soldados decididos,
Que diante da batalha não se abatem...
Se as matas, voz tivessem, gritariam,
E as árvores, clementes, pediriam:
Humanos; temos vida, não nos matem!
A MORTE DA NATUREZA
Claudia Dimer
Soluça o mar na morte de seus peixes,
Tomba a vida como um trigal aos feixes,
Para ferir o verde as mãos são pagas!
Ó Natureza, o mundo, em pranto alagas!
Não há ouvido algum ao qual te queixes...
Das gentes os descasos, os desleixes,
Te sangra o níveo ventre, são adagas!
Os rios quase mortos poluídos;
Valorosos soldados decididos,
Que diante da batalha não se abatem...
Se as matas, voz tivessem, gritariam,
E as árvores, clementes, pediriam:
Humanos; temos vida, não nos matem!
A MORTE DA NATUREZA
Claudia Dimer
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