Por quê?
A Rosa não indaga: Por que findo?
Não pensa o animal: Por que é que morro?
A rocha à beira mar não diz: Socorro!
Quando lhe açoita a onda em ritmo infindo.
Não chora a tarde quando está sumindo!
Não se pergunta o tempo: Por que corro?
Nem diz, a fonte muda: Por que jorro
Sempre incansavelmente e ressurgindo?
Por que surgi no mundo? Um ser pensante,
A indagar a vida todo instante,
Querendo enxergar mais do que se vê!...
Minha sabedoria é meu pavor!
Por que sou uma alma sem amor?
Por quê? Por quê? Por quê? Por quê? Por quê?!...
Claudia Dimer
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
Adoração
Ouço teu nome, surda ao som dos ares,
Meu lábio é emudecido de falar-te,
Não mais te enxergo, louca, em toda a parte,
Pois te escondeste em mim, em meus sonhares!
Meu ser anda encontrando teus lugares
Perdidos...dou a vida ao adorar-te!
Livro mais lido não possui a Arte
Perfeita mais que a letra em teus olhares!
Toda a existência morro, tudo morre,
Quando medito nisso o amor percorre
A veia do infinito e em tons ateus
Te elevo um canto e digo resignada:
Ah! Posso pelos céus ser condenada
Por amar-te bem mais que ao próprio Deus!
Claudia Dimer
Ouço teu nome, surda ao som dos ares,
Meu lábio é emudecido de falar-te,
Não mais te enxergo, louca, em toda a parte,
Pois te escondeste em mim, em meus sonhares!
Meu ser anda encontrando teus lugares
Perdidos...dou a vida ao adorar-te!
Livro mais lido não possui a Arte
Perfeita mais que a letra em teus olhares!
Toda a existência morro, tudo morre,
Quando medito nisso o amor percorre
A veia do infinito e em tons ateus
Te elevo um canto e digo resignada:
Ah! Posso pelos céus ser condenada
Por amar-te bem mais que ao próprio Deus!
Claudia Dimer
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
Natal de Sonho
Natal de Sonho
Lembro o Natal nos tempos de menina
Pleno de sonho, riso e paz completa.
Um Presépio na igreja e numa esquina
Alguém doando a bala predileta.
Família reunida, a fé divina,
A mesa humilde, mas, de amor repleta.
A espera de um brinquedo que fascina
(A tão sonhada e amada bicicleta)
Hoje meu ser, ou pensa, ou mesmo vê
Que uma esperança já me disse Adeus
E que o Natal, de sonho está ausente;
Tão sem sonhar, que até parece que
Papai Noel tomou os sonhos meus
E foi distribuindo de presente...
Lembro o Natal nos tempos de menina
Pleno de sonho, riso e paz completa.
Um Presépio na igreja e numa esquina
Alguém doando a bala predileta.
Família reunida, a fé divina,
A mesa humilde, mas, de amor repleta.
A espera de um brinquedo que fascina
(A tão sonhada e amada bicicleta)
Hoje meu ser, ou pensa, ou mesmo vê
Que uma esperança já me disse Adeus
E que o Natal, de sonho está ausente;
Tão sem sonhar, que até parece que
Papai Noel tomou os sonhos meus
E foi distribuindo de presente...
Pedido de Natal
Papai Noel, bem sabes, não te creio,
Mas és a historia linda que foi dita
E atendes o pedido em sonho enleio
Da gente que é feliz ou de alma aflita;
Eu não te enviarei pelo correio
A carta que te escrevo e em bela fita
Vermelha, não virá o bem que anseio,
Mas acho que a esperança é tão bonita!
O dia do Natal não mais me encanta,
Quando criança tudo te pedia,
Eu tinha sonhos e alegria tanta!...
Papai Noel, de sonhos ando ausente!
Atende o meu pedido em Poesia:
Dá-me os Natais da infância de presente!
Papai Noel, bem sabes, não te creio,
Mas és a historia linda que foi dita
E atendes o pedido em sonho enleio
Da gente que é feliz ou de alma aflita;
Eu não te enviarei pelo correio
A carta que te escrevo e em bela fita
Vermelha, não virá o bem que anseio,
Mas acho que a esperança é tão bonita!
O dia do Natal não mais me encanta,
Quando criança tudo te pedia,
Eu tinha sonhos e alegria tanta!...
Papai Noel, de sonhos ando ausente!
Atende o meu pedido em Poesia:
Dá-me os Natais da infância de presente!
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