Dialogo
O teu amor morreu? Pergunta o mar.
Pareço ouvir em seus murmurios risos...
E os ventos nuns gemidos indivisos
Parecem dessa morte debochar.
E segue a natureza a perguntar...
( Sinto os sonhos efêmeros, concisos )
Ergo os olhos... meus labios indecisos
Não sabem se terão resposta a dar.
Mas digo: O amor não morre, não... jamais!
Apenas dorme em sonhos esquecidos
E acorda como um campo todo em flor!...
Cala-te mar! Vós ventos, não gemais!
Contenham vossos sons, vossos ruídos...
Silêncio!! Eis a dormir o meu amor!
Claudia Dimer
sábado, 17 de setembro de 2011
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
É teu amor
É teu amor p'ra mim longínquo espaço!
Ideia de sofrer, mais resumida.
Mas me impulsiono inteira, desmedida,
A procurar lugar no teu abraço.
É teu amor a busca e meu cansaço
De procurar-te humilde e enaltecida,
De proteger-te, mas, desprotegida...
É teu amor meus sonhos que desfaço!
É teu amor oasis tão distante,
Rumo incerto dos passos vacilantes,
Profundidade insólita do mar...
Tentar chegar a tí é caminhar
Rumo ao sol no horizonte em belos dias;
Quanto mais me aproximo... distancias!
Claudia Dimer
É teu amor p'ra mim longínquo espaço!
Ideia de sofrer, mais resumida.
Mas me impulsiono inteira, desmedida,
A procurar lugar no teu abraço.
É teu amor a busca e meu cansaço
De procurar-te humilde e enaltecida,
De proteger-te, mas, desprotegida...
É teu amor meus sonhos que desfaço!
É teu amor oasis tão distante,
Rumo incerto dos passos vacilantes,
Profundidade insólita do mar...
Tentar chegar a tí é caminhar
Rumo ao sol no horizonte em belos dias;
Quanto mais me aproximo... distancias!
Claudia Dimer
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