Meu coração possui porta de entrada;
Feita de amar! Com vãos ornamentados!
De umbral de prata e de vitrais dourados,
Revestida de sonhos... encantada!
Entre amor! Aguardo-lhe a chegada!...
Traga os desejos, nossos convidados,
Que eu fecho a porta aos males já passados,
Deixo escrito por fora; sou amada!
Mas devo explicar algo num resumo;
Meu coração é frágil, pois que vivo
Evitando que o amor vire um transtorno...
E a porta de saída leva ao rumo
De algum caminho longo e cansativo
Sem flores, sem perdão e sem retorno!
Claudia Dimer
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
terça-feira, 10 de agosto de 2010
É PRECISO AMAR
É preciso amar sem ter medida!...
Amar na paz, na dor amar também...
Amar o doce encontro e ir além
Amando essa amargura da partida.
Amar a hora inerte sucumbida
Na eterna solidão que sempre vem.
Amar a vida, alegre ou triste, a vida
Que não nos sabe amar como convém!
Amar o riso, o pranto, a luz, a treva,
Amar toda essa estrada que nos leva
Por entre pedras uma flor buscar...
Amar toda a tristeza que nos cabe,
Quem sabe amar a tudo, também sabe
Que a dor e o amor unidos hão de estar!
Claudia Dimer
Amar na paz, na dor amar também...
Amar o doce encontro e ir além
Amando essa amargura da partida.
Amar a hora inerte sucumbida
Na eterna solidão que sempre vem.
Amar a vida, alegre ou triste, a vida
Que não nos sabe amar como convém!
Amar o riso, o pranto, a luz, a treva,
Amar toda essa estrada que nos leva
Por entre pedras uma flor buscar...
Amar toda a tristeza que nos cabe,
Quem sabe amar a tudo, também sabe
Que a dor e o amor unidos hão de estar!
Claudia Dimer
Eu não viví
Eu não viví sequer por um momento,
Eu ví a vida e a vida não me viu...
Deixei o amor passar tal como o vento
Sobre um salgueiro, só, beirando o rio.
Não tive paz, carinho, alívio, alento
E até uma esperança me fugiu...
Um som de liberdade se esvaiu
Ante ao feroz rugir do meu tormento.
Eu não viví... e as horas, coitadinhas!
Se foram nas tristonhas tardezinhas
Que sucumbiram junto ao sonho meu...
Meu viver onde está? eu já nem sei!...
Se a morte me chamar, perguntarei;
Como pode morrer quem não viveu?!
Claudia Dimer
Eu ví a vida e a vida não me viu...
Deixei o amor passar tal como o vento
Sobre um salgueiro, só, beirando o rio.
Não tive paz, carinho, alívio, alento
E até uma esperança me fugiu...
Um som de liberdade se esvaiu
Ante ao feroz rugir do meu tormento.
Eu não viví... e as horas, coitadinhas!
Se foram nas tristonhas tardezinhas
Que sucumbiram junto ao sonho meu...
Meu viver onde está? eu já nem sei!...
Se a morte me chamar, perguntarei;
Como pode morrer quem não viveu?!
Claudia Dimer
sábado, 7 de agosto de 2010
Toque de luar
Toque de luar
A lua toca o mar quando ela nasce...
E ele estremece em ondas num abalo!
Como se ela viésse a provocá-lo,
Como se ele de súbito pasmasse!
No encontro de gigantes... grande enlace!
Perante cena explêndida, me calo.
É como se o infinito se moldasse
Nos vãos desse momento, a eternizá-lo!
A lua sobe, sua luz destila
Por sobre o mar sozinho a refletí-la,
Sonhando com o toque de luar...
Meu pensamento devo completar;
Engano de quem pensa realmente
Que a lua toca o mar e ele não sente!
Claudia Dimer
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