Eu não viví sequer por um momento,
Eu ví a vida e a vida não me viu...
Deixei o amor passar tal como o vento
Sobre um salgueiro, só, beirando o rio.
Não tive paz, carinho, alívio, alento
E até uma esperança me fugiu...
Um som de liberdade se esvaiu
Ante ao feroz rugir do meu tormento.
Eu não viví... e as horas, coitadinhas!
Se foram nas tristonhas tardezinhas
Que sucumbiram junto ao sonho meu...
Meu viver onde está? eu já nem sei!...
Se a morte me chamar, perguntarei;
Como pode morrer quem não viveu?!
Claudia Dimer
Claudia Dimer: seus sontos me cativaram. o seu respeito e fidelidade a métrica são adimiráveis. bem, me desculpe, não me apresentei, eu sou queiroz filho, um poeta amante de sonetos. enfim, se possível me adicione no msn, é;b-612@hotmail.com. abraço.
ResponderExcluirCláudia, que bom encontrar vc,suas poesias me chamaram a atenção.Amo poesias, sou uma amadora desta coisa linda q é expor nossa imaginação.
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