segunda-feira, 27 de maio de 2013
Ao menos minha dor
Eu procurei, por toda a vida, atenta,
Como, um filho perdido, a mãe procura,
Uma gota de paz na alma sedenta,
Felicidade achar, na desventura.
Como a mais linda e cara vestimenta
De fino pano, de melhor textura,
Não me serviu o bem, e na tormenta
Eu desisti de uma alegria pura
As vezes, possuir felicidade,
Atrai inveja, a roubam por maldade,
E disputá-la assim, sequer convinha...
Possuo a dor! Ninguém a quer por nada!
Comigo está segura e bem guardada...
Ao menos minha dor é sempre minha!
sábado, 18 de maio de 2013
A Árvore do Sonho
Morava um homem num lugar deserto,
Onde, era o sol à tarde, abrasador.
Uma árvore plantou. Pensou: É certo
Que ela trará o alivio do calor.
Ele a cuidou, podou, ela cresceu,
Mas, sua sombra imensa, opostamente,
Na direção da rua se estendeu
E não na sua casa em tarde quente.
E ela abrigou passantes, viajores...
Nesta história reflito: meus labores
Se transformando em perdas, não em ganhos...
Ó árvore do sonho e do trabalho!
No meu esforço descuidado e falho,
Foi tua sombra proteger estranhos!
Claudia Dimer
Morava um homem num lugar deserto,
Onde, era o sol à tarde, abrasador.
Uma árvore plantou. Pensou: É certo
Que ela trará o alivio do calor.
Ele a cuidou, podou, ela cresceu,
Mas, sua sombra imensa, opostamente,
Na direção da rua se estendeu
E não na sua casa em tarde quente.
E ela abrigou passantes, viajores...
Nesta história reflito: meus labores
Se transformando em perdas, não em ganhos...
Ó árvore do sonho e do trabalho!
No meu esforço descuidado e falho,
Foi tua sombra proteger estranhos!
Claudia Dimer
Teu caminho
Teu caminho é prisão - a mais segura.
Dele não saberás jamais fugir!
É minha ausência - invólucro da agrura,
Um bruto carcereiro a te afligir.
Teu caminho é prisão onde a tortura
Anda a sangrar a face do existir.
Tudo tornou-se em ti qual noite escura
Quando o teu lábio o Adeus quis proferir.
Há pedras de tristeza nas estradas,
Há flores, pela angustia pisoteadas...
Não tenho vida e a lamentar te digo:
Inclina o rosto, amor, por onde vais:
Junto aos teus pés verás um rastro a mais....
É minha vida que se foi contigo!...
Claudia Dimer
Teu caminho é prisão - a mais segura.
Dele não saberás jamais fugir!
É minha ausência - invólucro da agrura,
Um bruto carcereiro a te afligir.
Teu caminho é prisão onde a tortura
Anda a sangrar a face do existir.
Tudo tornou-se em ti qual noite escura
Quando o teu lábio o Adeus quis proferir.
Há pedras de tristeza nas estradas,
Há flores, pela angustia pisoteadas...
Não tenho vida e a lamentar te digo:
Inclina o rosto, amor, por onde vais:
Junto aos teus pés verás um rastro a mais....
É minha vida que se foi contigo!...
Claudia Dimer
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