Páscoa
Lembro a Páscoa nos dias de criança;
Cheia de amor carinho e inocência,
Sinônimo de toda a esperança,
Ressurreição, renovo e consciência.
Na véspera, à noite, em sonolência
Ia dormir na espera e numa ânsia
Que o dia amanhecesse. Que lembrança!
Que imagem agradável da existência!
Tão humilde o meu Pai mas a sorrir
Comprava o chocolate que podia.
Dizia: É o coelhinho!... a se fingir...
Que mentirinha doce! Que alegria!
Papai não era o único a mentir...
Também de acreditar eu me fingia!
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