segunda-feira, 10 de junho de 2013

Rasto divinal (este é um poema e não Soneto)


Vem, meu amor... o orvalho desce ao solo,
É noite, a luz se perde no horizonte...
Reclina a tua fronte no meu colo
Como o Sol se reclina sobre o monte!

Vem ver o céu, amor, ver as estrelas
Que Deus criou suspensas no infinito,
Só por que tens uns olhos para vê-las,
Só por que és meu sonho o mais bendito!

Contempla a Lua, a Lua está brilhante,
Nos braços da amplidão está! Que alvura!
Parece uma criança confiante
Que nos braços da mãe está segura!

Vem ver o mundo inteiro a admirar
Um rasto divinal luminescente
De um anjo pela terra a anunciar
Que esse amor viverá eternamente!


Claudia Dimer







Um comentário: