terça-feira, 6 de maio de 2014

A menina e a porta

Cortava a lenha o pai... Recordação
Do antigo lar. Sorria, era pequena.
A sua mãe à beira do fogão
Cantarolava uma cantiga amena.

Crescia. A juventude uma ilusão...
O mundo, imenso mar de emoção plena!
Da casa a porta abria e via então
Um rumo, algum sonhar que ao longe acena.

Na casa humilde o amor sempre a envolvia,
A porta era tão velha mas, se abria
E abrindo, foi em frente... o olhar em riste...

Seu rumo hoje é seu lar na nova vida,
Se chora, vê que a porta de saída
Ou sempre está trancada ou não existe.


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