Claudia
A CRIANÇA FEBRIL
Havia uma adorável menininha,
Única filha; meiga e tão graciosa!
Em certa noite a febre então lhe vinha...
Cuidava dela a mãe doce e amorosa.
No torpor da febre alta a criancinha
Num descuido da mãe tão carinhosa,
Sai da cama e pra rua vai sozinha...
E atravessa uma estrada perigosa!
E a mãe veio à correr desesperada;
Vê sua filha a salvo na calçada
Que já sem febre e alegre proferiu:
- O Anjinho luminoso e prateado
Que estava o tempo todo do meu lado,
Me retirou da estrada e então sumiu!
Claudia Dimer
Única filha; meiga e tão graciosa!
Em certa noite a febre então lhe vinha...
Cuidava dela a mãe doce e amorosa.
No torpor da febre alta a criancinha
Num descuido da mãe tão carinhosa,
Sai da cama e pra rua vai sozinha...
E atravessa uma estrada perigosa!
E a mãe veio à correr desesperada;
Vê sua filha a salvo na calçada
Que já sem febre e alegre proferiu:
- O Anjinho luminoso e prateado
Que estava o tempo todo do meu lado,
Me retirou da estrada e então sumiu!
Claudia Dimer
TITANIC
Era o maior navio que existiria...
De suntuosa beleza e majestade!
Que até alguém ousou dizer (verdade...?)
Que nem o próprio Deus o afundaria!
No seu interior riqueza tal havia
Que navegá-lo era a maior vontade...
Aos passageiros só felicidade!
Com as três classes o navio seguia.
O seu horror nem foram tantas mortes,
Sua historia num mal maior implica,
Outra tragédia que o seu fim encobre...
O triste fato de tirarem sortes;
De se salvar à tanta gente rica,
De morrer quase toda a gente pobre!
Claudia Dimer
De suntuosa beleza e majestade!
Que até alguém ousou dizer (verdade...?)
Que nem o próprio Deus o afundaria!
No seu interior riqueza tal havia
Que navegá-lo era a maior vontade...
Aos passageiros só felicidade!
Com as três classes o navio seguia.
O seu horror nem foram tantas mortes,
Sua historia num mal maior implica,
Outra tragédia que o seu fim encobre...
O triste fato de tirarem sortes;
De se salvar à tanta gente rica,
De morrer quase toda a gente pobre!
Claudia Dimer
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