O SEGREDO
Mas não me é permitido esse querer...
Falar-lhe desse amor tenho vontade
Mas eu não posso... nunca irei dizer!
Será segredo em toda a eternidade
Que eu guardarei envolto em meu sofrer...
Não sei o que fazer e com saudade
Na folha em branco ponho-me a escrever;
Me vem tanta tristeza e ao chorar,
Uma lágrima cai por sobre a folha...
Já nem me dói chorar, não tenho escolha!...
O que mais dói em mim é imaginar
Que este soneto, amor, que eu escreví,
Lerás, mas sem saber que eu fiz p'ra tí...
Claudia Dimer
Adorei seu blog. Tem uma sensibilidade incrível. Muito melhor que muito poeta famoso por aí (principalmente os do modernismo). Virei sua fã. Seus sonetos me fazem lembrar Florbela Espanca.
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