POR SOBRE ABISMOS
Quem assistiu minha fatal derrota
Quase não crê quando me vê sorrir
E quem me vê sorrir até nem nota
Que de uma angustia demorei sair.
Qual Flor de Lotus que da lama brota
Tornei-me forte!... sinto a luz fluir...
Nada me impede, sigo minha rota;
A de alcançar o meu real porvir!
Já me encontrei entre um sofrer infando,
Ao ver meu último sonhar fugindo,
Quase avistando meu final, foi quando
Por sobre abismos eu me vi surgindo
E das lembranças que vivi chorando
Surgiram versos que escrevi sorrindo!
Claudia Dimer
Nenhum comentário:
Postar um comentário