domingo, 6 de fevereiro de 2011

AMOR DUVIDOSO

Me queres ou me odeias? Vivo a beira
De uma incerta certeza! Estou ciênte;
Teu amor é mentira verdadeira,
Verdade dita mentirosamente.

Me buscas? Me deixas? Qual poeira
O teu amor ao vento se extermina!...
Me faz sentir feliz, completa, inteira,
Me lanças numa dor que desatina...

Teu amor não me enxerga, não me nota.
Do teu peito ou do orgulho, de onde brota?
Nessa duvida intensa vou vivendo...

Do teu amor, confesso; pouco entendo!
Sei que igual caudaloso rio corre...
Só não sei onde nasce ou onde morre!



Claudia Dimer

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