domingo, 20 de março de 2011

MORTE TEMPORÁRIA

O sol se deita em leito de tristeza,
A noite desce envolta em negro pano...
Se a claridade mostra uma certeza,
Na escuridão mais vejo o meu engano!

Sob a penumbra as casas são silêntes,
A rua é temerosa e solitária
Com meus olhos cansados e dormentes
No sono busco a morte temporária.

Apague a luz!... Ó noite, apague os astros!
Quero dormir e em sonhos ver ao mar
Brancos navios a vela e altos mastros,

P'ra além da realidade navegar...
Igual criança ingênua que se deita,
Dormir... sonhar que a vida é tão perfeita!

Claudia Dimer

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