sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Minha dor e a lua

Para alguém que está longe


Eu ando pela noite e não evito
Que as lágrimas escorram... e as antigas
Lembranças de um amor são as amigas
Que me acompanham sempre, qual num rito.

A voz da noite ecoa em tom aflito,
Trevas esmolam luz como mendigas...
Em pensamento exclamo ao infinito:
Ó ceu misterioso! Tu me intrigas!

E prosseguindo assim em passo errante
Não há nenhuma estrela que me encante
Porque não mais te encanta o meu amor...

Tento sorrir, meus lábios não conseguem...
E a lua é igualzinha a minha dor;
Se eu ando pela noite elas me seguem!


Claudia Dimer

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