Olha meu rosto
Não geme a rocha às ondas açoitantes...
Não grita a rosa ao vento que a desfolha!
Olha meu rosto, amor, como quem olha
Um lírio mudo aos vendavais possantes.
O teu Adeus é lágrima que molha
Os olhos meus em mágoas sufocantes...
Te sigo perdoando em meus instantes
Até que em paz a morte me recolha!
Sofrer rancor minh'alma não merece.
Quero que brilhes como a luz do dia
Pois que já sou da vida a noite escura...
Elevo minha dor aos céus em prece;
Que Deus te dê em forma de alegria
O quanto que me destes de amargura!
Claudia Dimer
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