Sem teu amor meus sonhos são distantes...
Não existem Glicínias a brotar,
Há noites sem estrelas, sem luar,
Ruas sem passos, mar sem navegantes!
Meus olhos são crianças mendicantes
Sozinhas pela vida, sem ter lar,
Anelam por visões acariciantes;
Teus beijos ternos, plenos de sonhar!
Os dias nunca voltam, passam, passam...
Teus braços que eu desejo não me abraçam,
Tristonho o Lisianto descolora...
Tem minha dor a imensidão dos mares
E é teu amor sumindo pelos ares
Leve gota de orvalho que evapora...
Claudia Dimer
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