segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Choram tantos a cinza cor maçante

Choram tantos a cinza cor maçante
Do fim. Na estrada mórbida, sombria!
Perdidos na desgraça  massacrante
Choram tantos a treva eu choro o dia!

Para muitos a morte amargurante
É um poço de tormenta e de agonia,
Não vêem entre o pranto vil, constante,
Que é ela quem trará toda a alegria?!

Choram tristes ,caídos pela terra,
Que há de sorver a lágrima que escorre
Nesse mundo de angustia, horror e guerra!...


Segue a existência audaz e envaidecida;
Menos lembrado o vivo, que quem morre...
Choram tantos a morte, eu choro a vida!


Claudia Dimer


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