terça-feira, 8 de janeiro de 2013




Que beijo!

Que beijo! Que caricias! Ah! Que triste!
Que triste o teu abraço ardente e terno!
Um beijo que tornou verão o inverno...
Parece que aos céus num véu subiste!


Meu ser devoto a ti, leal - antiste
No templo do meu sonho altivo, eterno
Desceu ao interior de algum inferno...
Que beijo! Que caricias! Ah! Que triste!


Que olhar! Qual brilho intenso que o vestias?
Qual nuvem que alcançaste  que não vias
Minha alma a languescer junto a tardinha?...


Que beijo! Que caricias! Que tormentos!
Teus lábios desejantes e sedentos
Beijavam outra boca, não a minha!


Claudia Dimer










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