Amor, eu tenho a alma mais aflita
Que o espirito dos ébrios esquecídos...
Eu tenho as amarguras dos vencídos
E a ansia sufocante que em mim grita.
Ostento a chaga cruel e a dor maldita
De um mal a torturar-me. Quão sofridos
São meus segundos! E entre sonhos ídos
Um mar de angustia e pranto em mim se agita.
Tento entender meu mal e não consígo;
Se é predestinação... de um mundo antigo,
De mil reencarnações, de outro viver...
Será carma, destino ou é castigo?
Parece até que já nasceu comigo
Este mal que é te amar e não te ter!
Claudia Dimer
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