No teu princípio fiz teu céu e terra;
Teu mundo era sem forma e tão vazio
Fiz paz fluir em tí tal como um rio,
Criei em tí a luz que a vida encerra.
Tua alma era um caos de interior guerra
Entre a esperança e a dor de um choro frio,
Fui deusa da paixão que te sorriu
E a verdade do amor que nunca erra.
Moldei meu universo no teu ser,
Com astros de prazer o iluminei
Mas hoje desprezaste quem te amou;
Deixaste o coração teu se esquecer
Que erguido pelo amor que te ofertei,
Do pó da solidão se levantou!
Claudia Dimer
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