terça-feira, 26 de janeiro de 2010

O RIO

Nunca esqueço na infancia o lindo rio
No qual alegremente eu me banhava,
Ele era o meu amigo tão gentil
Que à tardinha o meu sonho acalantava.

Às suas margens ví o céu anil,
Olhava a correnteza e me encantava...
Talvel aquele rio pressentiu
Que correr  igual a ele eu desejava.

Mas eu crescí... ah! rio, eu te deixei!
Eu também quis correr ao meu destino
P'ra  adquirir vivências uma a uma...

Como tuas correntes me lancei;
Lutei quase num louco desatino...
Corrí mas não cheguei à parte alguma!





Claudia R. Dimer

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