quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Pranto dos anjos

Dentro de mim, a chuva lembra morte...
No céu tão triste enquanto vai chovendo,
Penso que tantas nuvens vão morrendo
Pra que uma planta seca tenha sorte.

Oh! meu amor, quem dera o vento norte
Que trouxe a chuva, fosse assim trazendo
Um beijo teu que fosse me envolvendo.
Pois o barulho dessa chuva forte

Parece o hino de um coral imenso
Desafinado e pobre em seus arranjos
Desentoando a perturbar meu ser...

E refletindo em nostalgias, penso
Que a chuva é o pranto de milhões de anjos
Que presenciaram nosso amor morrer!





Claudia  Dimer

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